Entre Janeiro e Março deste ano, morreram 1.214 pessoas em Macau, quase meio milhar devido a doenças do aparelho respiratório, mais de seis vezes o número de pessoas que morreram pelos mesmos motivos em igual período do ano passado. O número de mortos quase duplicou, face aos 610 óbitos registados no primeiro trimestre de 2022
https://hojemacau.com.mo/2023/05/11/demografia-obitos-duplicam-em-termos-anuais-no-primeiro-trimestre/
“Na sequência da publicação pelo Estado, a 7 de Dezembro de 2022, da ‘Comunicação sobre a optimização e implementação das medidas de prevenção e controlo da epidemia causada pelo SARS-Cov-2’ (os “dez princípios”), Macau entrou no dia 8 de Dezembro no período de transição, que terminou no dia 8 de Janeiro do corrente ano”, indicaram ontem os Serviços de Saúde, acrescentado que “a vida da população de Macau voltou à normalidade e a sociedade mantém-se estável”.
O director acrescentou que “o Governo da RAEM tem-se mantido em sintonia com as políticas antiepidémicas nacionais, empenhando-se na resposta aos desafios trazidos pela epidemia, salvaguardando a saúde física e mental e a segurança da vida dos residentes.
O comunicado divulgado ontem não menciona que Alvis Lo tenha explicado à comitiva da Comissão Nacional de Saúde que no último mês de Janeiro a mortalidade devido a doenças do aparelho respiratório aumentou quase 1.700 por cento face ao mesmo mês de 2022, nem o recorde de mortalidade registado no ano passado, com particular incidência no mês de Dezembro, no “período de transição”.
https://hojemacau.com.mo/2023/03/30/covid-19-alvis-lo-nega-sobrecarga-dos-hospitais-durante-pico-pandemico/
mar23
28 MARCH 2023BY STAFF REPORTER
Authorities in Macao have told a local Portuguese language newspaper that they are not masking the local pandemic death toll, saying “There is no cover-up of cases of death caused by infection by Covid-19”.
In a report Monday, Hoje Macau said that Macao would have a Covid mortality rate of 0.025 percent, going by the official tally of 121 Covid fatalities, and an estimate that up to 70 percent of the population had been infected with the disease – made in January by Elsie Ao Ieong, the secretary for social affairs and culture.
The rate of 0.025, the paper said, was a “significantly lower percentage compared to other countries and regions” citing mortality rates of 0.38, 0.58, 0.11 and 0.13 percentage points respectively in Japan, Portugal, Singapore and South Korea.
https://macaonews.org/covid-19/macau-macao-covid-death-toll-rate/
mar23
Em Dezembro de 2022 e em Janeiro de 2023, a mortalidade em Macau bateu recordes históricos, tendo sido quatro vezes superior ao habitual. Só as mortes provocadas por doenças do aparelho respiratório, em Janeiro, aumentaram quase 1.700% face ao ano anterior. No entanto, para o Governo não é claro que o aumento recorde do número de óbitos esteja ligado ao fim das restrições pandémicas. Em resposta ao PONTO FINAL, o gabinete da Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura diz que “as autoridades de Macau precisam de um longo tempo para poder avaliar, objectivamente, a mortalidade excessiva associada à pandemia”.
https://pontofinal-macau.com/2023/03/14/governo-diz-que-precisa-de-tempo-para-avaliar-se-aumento-exponencial-de-mortos-se-deveu-a-pandemia/
fev23
Número de mortes em Dezembro foi quase o quádruplo em relação ao mês anterior
https://pontofinal-macau.com/2023/02/09/numero-de-mortes-em-dezembro-foi-quase-o-quadruplo-em-relacao-ao-mes-anterior/
jan23
Perante a situação catastrófica que se vive na China ["Hundreds of millions of people have been infected in the space of just a few weeks, and many experts now expect the death toll to exceed one million. Chinese social media are being flooded with harrowing accounts of personal loss and images of overwhelmed hospitals. While the exact infection and mortality figures are unclear, the big picture is undeniable: the Chinese people are fighting to survive."], com milhões de infectados, com aviões a chegarem à Europa com doentes de Covid e com eventuais variantes que se desconhecem no ar, aquela eminência da comunidade chinesa em Portugal veio a correr dizer que "se trata de uma medida política", quando é certo que a Organização Mundial de Saúde já se queixou da falta de informação das autoridades chinesas, cujos dados, como aliás se tem visto em inúmeras reportagens, não têm correspondência com a realidade.
Também em Macau, de acordo com os relatos da imprensa com base em informações prestadas pela Câmara de Comércio dos Negociantes Funerários de Macau (a morte e a doença sempre foram bons negócios para alguns), o número de mortos é 10 vezes superior ao normal. Curiosamente, com tantos mortos, o número dos que morrem de Covid é ridículo na China continental e em Macau, o que me leva a pensar que se um indivíduo tiver o azar de ir parar a um hospital com uma unha encravada, lá contrair a infecção e depois falecer, as estatísticas dirão que morreu por causa da unha.
https://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/reciprocidades-inconvenientes-15114306
jan23
The Macao government yesterday ended the city’s transition period tackling Covid-19, which began on 8 December when it commenced its gradual easing of Covid-19 curbs implicitly allowing constant transmissions of the novel coronavirus in the community.
The Health Bureau has said that Covid-19 has now become an endemic disease in Macao following the termination of an anti-Covid-19 transition period.
https://macaonews.org/covid-19/covid-19-is-now-endemic-no-more-health-codes-official/?utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=9+January+Daily+Read+%F0%9F%97%9E%EF%B8%8F&utm_campaign=20220109_Daily+Newsletter
dez22
Ao PLATAFORMA, um residente local explica que grande parte das pessoas que conhece não publicaram o resultado positivo na declaração de saúde digital. “Simplesmente fiquei em casa. Estava apenas com sintomas leves e não achei necessário declarar o meu resultado. Grande parte das pessoas que conheço fez o mesmo”, diz. Segundo o que o jornal apurou, também vários hotéis deixaram de aceitar reservas até dia 10 de janeiro, dada a falta de recursos humanos. “Não temos capacidade para servir os clientes agora que mais de metade dos funcionários está de baixa devido à Covid-19. No meu departamento sou a única que se apresentou ao trabalho esta semana”, revela uma trabalhadora ligada a uma das concessionárias. No Centro Hospitalar Conde São Januário, uma enfermeira escreveu uma carta anónima na sexta-feira passada a dizer o mesmo: “Já mais de metade dos funcionários das urgências apanhou Covid-19”. Um virologista contactado pelo PLATAFORMA alerta para o perigo que advém da falta de estatísticas fidedignas. “É muito importante para os serviços de saúde terem conhecimento do número real de infeções, para que possam preparar os recursos médicos”, começa por dizer Jacky Cheong. Na sua opinião, mesmo que a população não divulgue na plataforma digital que está infetada com o vírus, através do processo de amostragem o Governo pode estabelecer uma proporção.
“O Governo pode proceder à testagem dos funcionários públicos para determinar a proporção dos infetados. Hong Kong tem um processo mais avançado, pois testam a água dos edifícios e se encontrarem vestígios virais procedem a uma inspeção obrigatória. Quanto mais dados se conseguir recolher, mais precisa será a estimativa. Neste processo, é importante determinar a eficácia do modelo em si”, explica. As autoridades avançaram a 23 de dezembro que 25 por cento do pessoal médico do São Januário estava com Covid-19. Mas uma carta enviada na sexta-feira por uma enfermeira à imprensa e a um deputado da Assembleia Legislativa refuta essa realidade, alegando que mais de metade dos trabalhadores nas urgências do hospital não se puderam apresentar ao serviço, devido a infeção por Covid-19.
https://plataformamedia.com/2022/12/29/infecao-generalizada-fragiliza-sistema-de-saude-de-macau/
dez22
A antiga deputada e académica Agnes Lam alertou para o facto de que apesar da primeira vaga de infecções comunitárias ter passado a “luta contra a covid-19” ainda só está no início e há muito para fazer. O alerta foi deixado por Agnes Lam em declarações jornal ao Exmoo, em que definiu as últimas duas semanas como “caóticas”.
Segundo a antiga legisladora, nesta fase, os infectados da primeira vaga de covid-19 começaram a recuperar e a voltar ao trabalho, como aconteceu nas regiões vizinhas. Contudo, esta é apenas a primeira de várias vagas que se devem seguir nos próximos meses, pelo que a académica apela ao Governo para lidar melhor com os vários problemas que irão surgir. “Espero que o Governo possa rever as insuficiências detectadas nesta primeira vaga, para garantir que a população está preparada de forma adequada para os surtos seguintes”, pode ler-se no artigo.
https://hojemacau.com.mo/2022/12/30/surto-agnes-lam-responsabiliza-governo-por-deixar-caos-instalar-se/
dez22
OCentro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo deCoronavírusafirmou que, foram diagnosticados, no dia 25 de Dezembro, 34 casos confirmados da COVID-19 em Macau e todos eles foram encaminhados para as instalações de isolamento e tratamento dos Serviços de Saúde. Por outro lado, morreram duas (2) pessoas vítimascom doenças comunsda COVID-19 no dia 25de Dezembro,umadosexo masculinoeoutra dosexofeminino, comidade de72e76anosrespectivamente, eumadelastinha sido vacinada comtrês(3) dosesda vacina contra a COVID-19e a outracom quatro (4) doses.
https://www.gov.mo/pt/noticias/646183/
dez22
MORTES POR COVID-19 NÃO SÃO CONTABILIZADAS
Salienta também que muitos dos doentes encaminhados para o posto médico provisório da Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau são na sua maioria idosos. E que estes são mais facilmente diagnosticados como “morte natural” no caso de não haver profissionais suficientes para fazer a triagem.
https://plataformamedia.com/2022/12/22/todo-o-ambiente-hospitalar-em-macau-esta-cheio-de-virus/
24/12/22
O Governo estima que uma em cada seis pessoas, um sexto da população da RAEM - mais de 115 mil pessoas - tenham já sido infectadas com o vírus da COVID-19 na corrente vaga.
Ontem, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura garantiu que o Governo não está a esconder nem a manipular as estatísticas.
Elsie Ao Ieong diz que as contas são difíceis de fazer, e baseiam-se em estimativas, não havendo, por isso, números exactos.
A secretária revelou que um quarto do pessoal dos Serviços de Saúde foi infectado, mas considerou que a situação actual “não é um grande surto epidémico, estando dentro das previsões” e que a taxa de utilização das camas reservadas aos infectados com COVID-19 ainda não chega aos 40 por cento, nem à linha considerada de alerta.
https://www.tdm.com.mo/pt/news-detail/784820
dez22
O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus afirmou que, foram diagnosticados, no dia 22 de Dezembro, 32 casos confirmados da COVID-19 em Macau e todos eles foram encaminhados para as instalações de isolamento e tratamento dos Serviços de Saúde. Por outro lado, morreu uma (1) pessoa com doenças crónicas vítima da COVID-19 no dia 22 de Dezembro, do sexo feminino, com 84 anos, e tinha sido vacinada com uma (1) dose da vacina contra a COVID-19.
https://www.gov.mo/pt/noticias/646053/
dez22
Na opinião das autoridades de saúde, a divulgação do número total de infectados com Covid-19 na comunidade pode confundir a população e fazer com que as pessoas pensem que o pico da pandemia já passou. Além disso, Alvis Lo admitiu que actualmente é difícil apurar o número real dos infectados. O director dos Serviços de Saúde reiterou que o pico de infecções deverá ser atingido dentro de uma ou duas semanas. As autoridades informaram também que, actualmente, 10% do pessoal médico está infectado e 90% dos lares registam infecções de utentes e funcionários.
https://pontofinal-macau.com/2022/12/22/autoridades-consideram-que-divulgacao-do-numero-de-infeccoes-por-covid-19-vai-confundir-a-populacao/
Dez22
As autoridades de saúde devem continuar a divulgar o número de casos infectados, com vista à transparência das informações epidémicas, e devem também simplificar o processo de triagem e consulta dos doentes, particularmente das pessoas de alto risco e com doenças graves, defendeu o deputado Ron Lam numa interpelação escrita apresentada à Assembleia Legislativa.
O deputado considera que o facto de o Governo ter deixado de publicar os casos positivos está a “dificultar a avaliação da situação da pandemia por parte da sociedade e dos profissionais médicos, sendo mais provável que a falta de transparência nas informações cause pânico público”.
Ao contrário do que fez durante três anos, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus anunciou na passada quinta-feira que já não vai divulgar mais os dados das infecções assintomáticas, sendo apenas feita a divulgação dos casos sintomáticos. Macau passa a adoptar este método ao seguir a Comissão Nacional de Saúde, do interior da China, que justificou a medida com o facto de “as medidas actuais de teste de ácido nucleico para a Covid-19 serem de carácter voluntário”, fazendo com que “muitos assintomáticos não participem nos testes de ácido nucleico, por essa razão torna-se impossível apurar com precisão o número real de infecções assintomáticas”.
https://pontofinal-macau.com/2022/12/19/ron-lam-pede-transparencia-no-numero-de-infectados/
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